O vídeo de Deltan Dallagnol, já amplamente compartilhado nas redes sociais, serve como um alerta não apenas à Corte, mas a toda sociedade brasileira: sem respeito à Constituição, não há democracia que sobreviva.
O Supremo Tribunal Federal (STF), a mais alta instância do Poder Judiciário brasileiro, enfrenta uma das maiores crises de imagem de sua história recente. Reportagens de veículos de imprensa internacionais estão escancarando os excessos da Corte, provocando uma onda de críticas que atravessa fronteiras e obriga os ministros a reconhecerem, ainda que discretamente, os erros cometidos. A situação chegou a tal ponto que o STF entrou em “alerta vermelho”, como afirmou o ex-procurador da República Deltan Dallagnol, em vídeo publicado em seu canal no YouTube.
As denúncias apontam para uma crescente politização do Judiciário, com ministros ultrapassando os limites constitucionais e se intrometendo em competências de outros Poderes. Essa percepção negativa já vinha se consolidando internamente, mas ganhou repercussão global com a publicação de análises em portais de renome, como The Wall Street Journal, El País e Le Monde, entre outros.
As matérias estrangeiras destacam ações controversas do STF, como censura prévia à imprensa, perseguição a parlamentares e bloqueio de contas em redes sociais por determinação judicial. Para observadores internacionais, essas atitudes colocam em risco pilares fundamentais da democracia, como a liberdade de expressão, a separação dos Poderes e o devido processo legal.
Além disso, a atuação de ministros como Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso tem sido especialmente criticada, tanto por sua postura ativista quanto pela condução de inquéritos considerados inconstitucionais por diversos juristas brasileiros e estrangeiros.
O momento atual é decisivo. O Supremo Tribunal Federal, ao sentir o impacto das críticas internacionais e entrar em “alerta vermelho”, precisa urgentemente rever sua postura. A confiança da população, a estabilidade institucional e a imagem do Brasil no exterior estão em jogo.
Se não houver uma mudança de rumo concreta e transparente, o STF corre o risco de perder a autoridade moral que sustenta sua função. O Judiciário deve ser um pilar de justiça e equilíbrio — e não um centro de decisões arbitrárias e politizadas.