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Lula enfrenta pior momento político, perde apoio da classe trabalhadora e do Nordeste, aponta Bloomberg

Publicada em 13/03/25 às 11:54h - 8 visualizações

por Hora Brasília


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 (Foto: Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vive o pior momento de seus três mandatos, segundo artigo do economista argentino Juan Pablo Spinetto, publicado no site da Bloomberg nesta terça-feira (11). O analista destaca que a popularidade do petista está em declínio, especialmente entre trabalhadores e eleitores do Nordeste, regiões que historicamente garantiram seu apoio eleitoral.
De acordo com pesquisa do Datafolha, a aprovação de Lula caiu de 35% em dezembro para 24% em fevereiro, atingindo o menor índice desde o início de seu terceiro governo. A perda de apoio, segundo Spinetto, reflete o descontentamento popular com o custo de vida elevado, a falta de medidas econômicas eficazes e a dificuldade do governo em se conectar com as novas demandas da sociedade.

Para conter a queda de popularidade, Lula tem investido em campanhas publicitárias e mudanças estratégicas na comunicação do governo. Em janeiro, ele substituiu a chefia da Secretaria de Comunicação Social, insatisfeito com a falta de impacto das ações de divulgação dos programas federais.

Outra estratégia adotada foi a isenção do imposto de importação sobre alimentos como carne, café, açúcar, milho e azeite, em uma tentativa de reduzir a inflação dos alimentos. No entanto, parlamentares ligados ao agronegócio consideram a medida ineficaz e defendem que o incentivo à produção nacional seria uma solução mais duradoura.

O governo também enfrenta dificuldades com o programa Pé-de-Meia, voltado para estudantes do ensino médio. O projeto sofreu um revés após o Tribunal de Contas da União (TCU) bloquear R$ 6 bilhões, alegando irregularidades no financiamento. O episódio resultou em críticas da oposição, que acusou o governo de crime de responsabilidade, traçando paralelos com o impeachment de Dilma Rousseff em 2016.

Apesar dos esforços do governo, a inflação continua pressionando o orçamento das famílias brasileiras. O desemprego caiu para 6,5% em fevereiro, mas a melhora no mercado de trabalho não tem sido suficiente para reverter a insatisfação popular.

Hora Brasilia




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