13 de março continua sendo um marco na história política do Brasil. Nesta data, em 1964, foi realizado o denominado Comício da Central, ou Comício das Reformas, no Rio de Janeiro, para ouvirem as ideias de Jango, então presidente da República, decisivamente vinculadas aos setores da República Sindicalista e ao Comunismo. Dias depois, uma rebelião de marinheiros no Rio de Janeiro foi mais um grave incidente, mas que desta vez atingiu diretamente a hierarquia e a disciplina militares. João Goulart, como forma de solucionar o conflito, anistiou os revoltosos. Contudo, a ação de Jango era uma clara demonstração de desrespeito com as Forças Armadas.
O Brasil esteve muito próximo da implementação da dita "revolução do proletariado", da qual se salvou na undécima hora. Porém, posteriormente, se cometeu um grande erro: foi deixada viva a semente maligna. Ela renasceu e hoje domina os meios de comunicação, as escolas, as universidades e até o STF. Cabe aos atuais brasileiros, de forma urgente, corrigir definitivamente esse erro.
Os governos subsequentes, de 1964 até 1985, deixaram de investir com suficiente energia para expor a intenção e dependência da minoria ideológica atrelada à Internacional Comunista. Falharam as políticas da educação pública que ficou dominada pelos marxistas da escola de Gramsci. Falhou a informação extensiva sobre os crimes históricos dos comunistas, insuficientemente divulgados mesmo depois da queda do Muro de Berlim. Falhou a orientação no sentido da vida, da Pátria, da Nação.
No roldão dos acontecimentos perdeu-se a oportunidade única de mobilizar a Nação para o grande salto republicano democrático de direito nunca ocorrido e sempre adiado na história do Brasil. A República, as práticas democráticas, a tripartição de poderes como está inscrita em todos os textos constitucionais foi amordaçada por imposições ideológicas. Nesse meio tempo, foram distribuídas cartilhas, almanaques e livros que expõem as receitas usadas pelas lideranças socialistas/comunistas de outros países, especialmente China, Cuba e URSS. O melhor da herança cultural que caracterizava o Brasil foi atirado ao lixo, em obediência a Antonio Gramsci.
De 1985 para cá, a Constituição tem sido ignorada pelos que tomaram todos os postos institucionais. A Nação parece amestrada e enjaulada pelo terrorismo mais escabroso, apadrinhado pelo Estado e defendido por uma doutrina "humanitária" às avessas. O socialismo-democrático (uma incongruência), o capitalismo do Estado, utiliza a máscara demagógica do velho populismo, facilitando a marcha para o socialismo do século XXI. É o que afirmam os partidos integrantes do Foro de São Paulo, orientadores externos dos que governam quase toda a América do Sul.
Para isso contam com a rede internacional de engenharia social, mobilizando os militantes nas universidades, na mídia, ocupando todos os espaços e subornando as consciências disponíveis, alinhados ao globalismo econômico e à legislação da ONU, que destrói as culturas nacionais e acelera a construção da sociedade do Big Brother, do governo mundial.