Excelente para mim esta troca de opiniões, de minha parte com respeito a todos pelas suas ideias e pela consciência do dever; e dos que também acreditam na necessidade de mudanças, ressaltam as que ocorreram no nosso país. Mas a situação é preocupante. Eu penso naqueles obrigados a viver do seu trabalho, nos subúrbios, nas favelas.

Sei que as famílias dos empresários milionários, dos felizardos ídolos do show business, dos esportes foram levadas para outras terras onde são garantidas mais segurança e liberdade para a vivência urbana, desfrutar cenas paradisíacas, hotéis de cinco ou mais estrelas, castelos comprados ou alugados na Europa e na Ásia. Aqui na nossa Paraíba tem gente nesse time.

Não é sectarismo repetir com Marx quando dizia "Um espectro ronda a Europa, o espectro do comunismo", e Lenin sublinhava num rompante e visão soviete, que o capital no seu desenvolvimento assume uma condição imperialista. Cumpriu-se o vaticínio. A Europa sucumbiu se não ao comunismo, o seu mapa político está fragmentado, a economia arrasada. É o que se vê neste cenário histórico impossível de esconder, e se debatem os cidadãos do mundo inteiro.

A luta agora é global, irresistivelmente neoliberal. Ruiu a federação que criara a URSS? Certamente, mas as contradições hoje, no mundo inteiro falam no domínio do mercado, na opressão, no oportunismo de estados e empresas arruinando-se mutuamente. Sobrevive o Estado mínimo, o crédito, o capital financeiro, no cruel e burlesco lobismo, exibindo-se em helicópteros particulares, sobrevoando o congestionamento do transito em São Paulo e outras capitais do mundo, que se submetem à regra da dominação da Banca Internacional.

Dá medo e dá pena pensar no destino do país. A tragédia que destruiu personalidades politizadas como José Genoino, José Dirceu, Dilma Roussef e tantos outros, transformados em mamulengos, jograis da Banca Financeira Internacional, impressiona-os o rentismo. Não incluo Lula neste time porque a sua visão do problema, a sua luta não era em favor do Brasil, era no seu interesse pessoal, simplesmente corporativista, oportunista, peleguista-sindical. Ele mesmo afirmou em entrevista que nada tinha com comunismo e esquerdismo, lutava pelo direito dos metalúrgicos. Mas a sua consciência de assalariado nos entregou este pacote de mudanças, e liberdade democrática para realizarmos esta discussão.

Resta-me, entretanto, como paraibano, recorrer à memória do "Poeta do Eu", que, no Recife, face a transitoriedade da vida e do conhecimento, caminhando para a rua das funerárias, atravessando uma ponte, assombrado com a sua sombra magra, "Pensava no destino e tinha medo". A propósito, lembro frase de um filósofo do “ Face”, cujo nome esqueci, mas vale o pensamento: “Quando você morre, você não sabe que está morto. Quem sofre são os outros.” É a mesma coisa quando você é idiota, que acredita em cidadania na corja petista transabrigada na LBTQIA+ que ultrapassa nos padrões populares de ruindade, os mitológicos destemperos da literatura acadêmica e textual enciclopédica e tecnológica, que satisfaçam o esdrúxulo conteúdo de sua conduta. Estes figuram como candidatos nas eleições próximas deste período, que a crueldade e destempero de regras fabricadas, as imprecam inobserváveis, na múltipla evidencia da busca do resultado, originário da sintese dialética da busca da razão.