Olho D’água terra de um grande poeta.
JUREMA
Texto escrito em outubro.
Eu hoje acordei com uma vontade danada de ser criança, pois é 12 de outubro dia da criança não tenho mais filhos crianças, mais tenho netos e bisneto mesmo assim resolvi ser criança também. Para isso voltei ao passado um passado totalmente diferente dos de hoje no meu tempo de criança não existia computador vídeo game e outras novidades a mais que inventaram para distrair a meninada, mais não me arrependo de ter nascido naquela época porque as brincadeiras eram outras totalmente diferentes mais bastantes ingênuas e criativas, não vou citá-las para não dar inveja aos que nasceram agora.
Entre outras coisas existiam os loucos os bêbados e os poetas que nos divertiam bastante entre eles posso citar JUREMA de fato não sei o nome dele mais provavelmente dava-se o nome de jurema por morar na fazenda de Dr. Djalma Leite que ainda hoje tem esse nome.
Lembro-me - que todas as segundas feiras ele ia a Piancó, pois era dia de feira e de bastante movimento na cidade, era um apreciador da branquinha (cachaça) bebia feito um louco mais também um poeta popular de fazer inveja aos que querem fazer o mesmo na marra, eu e alguns meninos sempre acompanhávamos para ver seus versos quando as pessoas pediam para que ele fizesse um verso ele fazia de imediato foi ai que meu cérebro resolveu me ajudar e lembrar alguma coisa que ele fez naquela época por exemplo ele bebia e trocava cachaça por versos, certa vez estava na bodega de Zezinho tamborete quando Zezinho pediu para que ele fizesse um verso com ele que ele lhes daria uma lapada de cachaça era assim que se chamava e ele prontamente resolveu fazer o verso só que pediu primeiro que lhes desse a cachaça bebeu e fez o seguinte verso:
Deus quando fez o homem fez o grilo e gafanhoto
Fez zezim tamborete pra cheirar o cu dos outros.