A produção de carne bovina no Brasil caminha para um cenário preocupante em 2025. Com o rebanho encolhendo para 232 milhões de cabeças, 3 milhões a menos que em 2022, a oferta interna deve cair quase 5%. Enquanto isso, as exportações crescem 2,1%, pressionando ainda mais o mercado doméstico. O resultado? Menos picanha, filé-mignon e outros cortes nobres na mesa do consumidor brasileiro, que terá de enfrentar preços mais altos e menor acesso a produtos essenciais.
Especialistas alertam que a priorização do mercado externo, impulsionada pela demanda de países como China e Estados Unidos, pode agravar a situação interna. A Conab projeta uma redução de 8,5% na oferta doméstica, com a disponibilidade média de carne por habitante caindo 9%. Esse desequilíbrio não só impacta o bolso do brasileiro, mas também reforça a preocupação com a inflação dos alimentos e o custo de vida.
Enquanto o governo parece mais interessado em atender demandas internacionais, o cidadão comum paga o preço. A falta de planejamento e a má gestão dos recursos nacionais evidenciam uma crise que poderia ser evitada. O Brasil, conhecido como um dos maiores exportadores de carne do mundo, não pode se dar ao luxo de negligenciar seu próprio povo. O cenário para 2025 é claro: menos carne, preços mais altos e um futuro incerto para o consumidor brasileiro.
Bombeiros DF