Apesar da saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, o diplomata destacou que ainda existem outros mecanismos internacionais para discutir questões climáticas e que diversos países continuam comprometidos com a adaptação climática. “Estamos todos ainda analisando as decisões do presidente Trump, mas não há a menor dúvida que terá um impacto significativo na preparação da COP e na maneira como nós vamos ter que lidar com o fato de que um país tão importante está se desligando desse processo”, explicou.
Os Estados Unidos, segundo Corrêa do Lago, são essenciais para as pautas climáticas devido à sua posição como maior economia mundial e um dos maiores emissores de gases poluentes. No entanto, o diplomata também destacou que o país tem trazido respostas às mudanças climáticas com o desenvolvimento de novas tecnologias. “Os Estados Unidos têm empresas extraordinárias e também tem vários Estados e cidades norte-americanas que estão envolvidas neste debate”, disse.
Gazeta Brasil