O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez 44 autorreferências no despacho que autorizou a Operação Contragolpe, deflagrada pela Polícia Federal na última terça-feira (19). A ação visou prender suspeitos de planejar um golpe de Estado em 2022, incluindo o assassinato de Moraes, que figura como juiz e personagem central do caso.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, Moraes não comentou se pretende se declarar impedido na ação, mesmo sendo alvo direto do plano investigado.
Apesar de ser figura-chave nos casos que relatou, Moraes não se declarou impedido. Relator de inquéritos sigilosos como o das fake news, ele utilizou relatórios do TSE, que presidia à época, para fundamentar decisões duras, como quebra de sigilo bancário e apreensão de passaportes de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro.
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