A qualidade do ar é uma questão essencial que afeta diretamente a saúde e o bem-estar das populações urbanas. Recentemente, Natal (RN), João Pessoa (PB) e Fortaleza (CE) foram identificadas como as capitais brasileiras com a melhor qualidade do ar, de acordo com o Índice de Qualidade do Ar (AQI).
Esse índice, que é amplamente reconhecido em todo o mundo, foi desenvolvido em 1976 nos Estados Unidos e adota uma escala que varia de 0 a 500. Resultados mais baixos indicam ar mais limpo e seguro para a respiração, enquanto números mais altos apontam uma maior presença de poluentes.
O AQI utiliza dados coletados por diversas fontes, incluindo sensores de satélites, sensores colaborativos e informações de instituições governamentais, como a Cetesb em São Paulo. Esses dados são reunidos pela empresa suíça IQAir, que transforma a informação em tempo real sobre a qualidade do ar.
Em uma análise recente, as cidades de Natal, João Pessoa e Fortaleza apresentaram um índice de 10, destacando-se entre as capitais brasileiras como as localidades com a melhor qualidade do ar.
A qualidade do ar tem um impacto significativo na saúde pública. Segundo o AQI, um índice entre 0 e 50 indica uma qualidade do ar considerada satisfatória, oferecendo pouco ou nenhum risco à saúde. Sete capitais brasileiras estão incluídas neste grupo privilegiado, demonstrando que ações positivas podem ser implementadas para manter a saúde atmosférica.
Por outro lado, algumas capitais apresentam índices preocupantes. Porto Alegre (RS), por exemplo, tem um índice de 172, classificado como “insalubre”. Níveis elevados de poluição do ar podem causar uma variedade de problemas de saúde, especialmente para pessoas com doenças respiratórias ou cardiovasculares.
A poluição do ar está diretamente ligada a diversas doenças, incluindo asma, bronquite, doenças cardíacas e até mesmo câncer de pulmão. Por isso, é crucial monitorar constantemente a qualidade do ar e implementar medidas eficazes para reduzir a poluição.