O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desperdiçou uma oportunidade crucial de reposicionar o Brasil no cenário internacional ao discursar na 79ª Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Em vez de aproveitar a ocasião para desfazer a imagem de “anão diplomático”, um rótulo atribuído ao país em 2014, Lula reiterou uma visão considerada limitada e equivocada sobre os conflitos globais, ao ignorar as atrocidades cometidas por regimes autoritários, como o de seu aliado, Nicolás Maduro, na Venezuela. Além disso, Lula não condenou os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro, o que fortaleceu as críticas de que seu governo evita confrontar ditadores e grupos extremistas.
A ausência de uma postura firme em relação à fraude eleitoral na Venezuela e à violência do Hamas é vista como um alinhamento desconfortável com regimes autoritários. A insistência em minimizar os problemas enfrentados pela democracia em países como Venezuela e a omissão em condenar atos terroristas têm corroído a reputação do Brasil no cenário internacional. Em vez de se posicionar como um líder democrático, Lula reforça a imagem de um presidente que “passa pano” para ditadores e extremistas, aprofundando o isolamento do Brasil em discussões sérias sobre direitos humanos e governança global.
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