Neste sábado (7), durante as manifestações de  7 de Setembro na Avenida Paulista, em São Paulo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez duros ataques ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, a quem chamou de “ditador” e responsabilizou por “fazer mais mal ao Brasil do que o próprio Lula”. O discurso de Bolsonaro foi marcado por críticas ao processo eleitoral de 2022 e à atuação de Moraes no pleito, o que, segundo o ex-presidente, foi conduzido de forma “parcial”. Além disso, ele pediu o impeachment do ministro e afirmou que espera que o Senado “bote um freio” nele.

A fala de Bolsonaro ocorreu em um ato organizado pelo pastor Silas Malafaia, no qual também discursaram outras figuras de destaque da direita, como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos).

Bolsonaro também aproveitou o espaço para defender os manifestantes que participaram dos atos de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes em Brasília foram invadidas. Ele classificou o episódio como um ato de “catarse”, negando que tenha sido uma tentativa de golpe de Estado. “Aquilo jamais foi um golpe. Lamento por essas pessoas presas, hoje nós temos órfãos de país vivos no Brasil”, afirmou. O ex-presidente pediu uma anistia para os presos, dizendo que eles foram “injustamente condenados” e que só assim o país poderá “sonhar com a pacificação”.

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