A infância acaba, as pessoas seguem caminhos diferentes e deixam saudade na memória. Porém, há amigos que crescem ao nosso lado e permanecem em nossas memorias por toda vida. São amizades raras, profundas, e que devem ser lembradas.
Hoje eu acordei com vontade de brincar, e trabalhar com meu amigo de infância “Dé Pacará”. Dé, era um menino saudável, que quando criança brincava e trabalhava já ganhando alguns cruzeiros moeda da época,
Ele era nosso vizinho da rua velha, filho de Vicente, e dona Lourdes, que tinha como filhos Daguia, Socorro, Lourdes, Nilda, e ele.
O que fazia. Dé:
Como era bastante rudimentar a comunicação dos acontecimentos de todos os setores daquele tempo, década de (60), ele era o responsável por levar cultura toda semana para nosso povo de Piancó.
Eu explico: Além das brincadeiras do dia a dia na nossa rua velha, Dé, viajava comigo a tira colo até a cidade de Patos para comprar revistas de todos os gostos, ao chegar de volta abastecido de informações do país inteiro e ele já tinha como certa a entrega da valiosa mercadoria que poderemos citar alguns dos fregueses habituais que Dé, tinha. (Antônio Quinho, Djalma Leite, Adalberto Lopes, Anchieta, Eurides) e tantos outros.
As revistas da época eram. Fatos e fotos, cruzeiro, realidade, placar, veja, e as que não lembro agora. Bom, para encerrar este saudoso texto devo dizer que Pessoas vem e vão na vida, mas sempre há aquelas que, mesmo antes de se afastar, já são capazes de causar saudade…
Pois Dé era comigo quando criança carne, e osso, e que ficou para sempre uma saudade enorme de uma pessoa boa, ingênua, criativa, e cordial com a família,
A nossa saudosa amizade foi e continua sendo para toda eternidade importante.
Dé: nos aqui da rua velha, ainda sentimos falta de você!!!!
Tavinho Sá Leitão