Com o avanço do fogo e aumento da fumaça, ventos que normalmente trariam umidade da floresta estão, ao contrário, espalhando a fuligem pelo país.
O céu tem se mostrado cinzento e o ar cada vez mais pesado em várias regiões do Brasil, resultado dos intensos incêndios na Amazônia, que atingem o maior número de focos em 17 anos, agravados pela seca que aflige mais de mil cidades no país.
Em 2024, a Amazônia enfrenta um cenário devastador. Desde janeiro, foram registrados 59 mil focos de incêndio na floresta, o maior número desde 2008, com a possibilidade de aumento, já que os dados são atualizados mensalmente e agosto ainda não terminou.
A densa fumaça gerada por esses incêndios está percorrendo milhares de quilômetros. Além do fogo na Amazônia, o Pantanal, Rondônia, com a queimada no Parque Guajará-Mirim, e a Bolívia também contribuem para a formação de uma extensa camada cinza que se espalha pelo país, formando um “corredor de fumaça.”
Até o momento, a fumaça já foi detectada em 10 estados brasileiros, incluindo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia, Oeste do Paraná, parte de Minas Gerais, trechos de São Paulo e Amazonas.
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