Em mais uma reportagem publicada pela Folha de S.Paulo, detalhes foram revelados sobre a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em resposta aos protestos contra ministros do STF durante um evento em Nova York, em novembro de 2022. O foco principal foi a comunicação interna entre membros das instituições, incluindo um comentário polêmico: “A bruxa não tem esse bom senso, é totalmente partidária sem pensar nas consequências.” No entanto, não há confirmação de que essa observação tenha sido direcionada ao ministro Alexandre de Moraes.
O incidente ocorreu durante uma discussão sobre o monitoramento do cantor gospel Davi Sacer, que estaria supostamente apoiando os manifestantes em Nova York por meio de postagens nas redes sociais. Airton Vieira, juiz instrutor de Moraes no STF, compartilhou prints do Twitter de Sacer e pediu que fossem incluídos em um relatório com o objetivo de bloquear as contas do cantor. Eduardo Tagliaferro, assessor do TSE, levantou dúvidas sobre a ação: “Dr Airton, não sei se é uma boa ir para cima do Davi Sacer, esse cara é o cantor gospel mais famoso e influente, vai mobilizar católicos e evangélicos, além de outros cantores. Não seria melhor esperar um pouco? A bruxa não tem esse bom senso, é totalmente partidária sem pensar nas consequências”, comentou Tagliaferro.
Vieira, em resposta, explicou que o pedido havia sido feito diretamente por Moraes: “O problema é que foi o Ministro quem passou. Depois recebi pelo Deputado Frota…”. Tagliaferro, então, resignou-se à situação, concluindo: “Paciência. Vamos em frente.”
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