O valor desembolsado com a viagem de Janja somente foi ultrapassado pelo gasto destinado a Gilmar da Cunha Trivelato, pesquisador da Fundação Jorge Duprat Figueiredo – Fundacentro, que teve uma passagem custando R$ 94,6 mil. Este montante reflete as despesas associadas ao Painel de Viagens do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
Além das passagens de Janja e Trivelato, outros membros do governo também incorreram em altos custos de viagem no mês de julho. Celso Amorim, assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, teve quatro passagens pagas pelo governo, totalizando R$ 75,5 mil. Amorim foi designado como enviado especial do governo para a Venezuela, que enfrenta uma crise política devido a fraudes eleitorais perpetuadas pelo ditador Nicolás Maduro.
Janja chegou a Paris em 25 de julho e retornou ao Brasil no dia 29 do mesmo mês. Durante sua estadia na capital francesa, a primeira-dama cumpriu diversas agendas como chefe de Estado, sendo recepcionada pelo presidente francês Emmanuel Macron e sua esposa, Brigitte Macron.
A primeira-dama também participou de encontros com ministros brasileiros, prefeitos de diversas cidades e representantes de bancos e financiadores. Este evento marcou uma ocasião histórica, pois foi a primeira vez que uma primeira-dama brasileira representou oficialmente o governo nas Olimpíadas.
De acordo com o jornal Estadão, Janja conseguiu a credencial de representante do governo brasileiro fora do prazo estipulado pelo Comitê Olímpico Internacional. Essa participação inédita reflete a importância que o atual governo atribui à presença diplomática.