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Setor Público Consolidado registra déficit nominal recorde de R$ 1,108 trilhão

Setor Público Consolidado registra déficit nominal recorde de R$ 1,108 trilhão

Publicada em 30/07/24 às 10:58h - 18 visualizações

por Hora Brasília


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 (Foto: setor de imagens)

O setor público consolidado do Brasil registrou um déficit nominal de R$ 1,108 trilhão nos 12 meses encerrados em junho, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta segunda-feira (29). Esse montante, que inclui o pagamento de juros da dívida, corresponde a 9,92% do PIB (Produto Interno Bruto) e representa o maior déficit da série histórica, iniciada em 2002.

Este valor é superior ao saldo negativo de R$ 1,062 trilhão (9,56% do PIB) registrado nos 12 meses até maio de 2024. O setor público consolidado engloba a União, os estados, os municípios e as estatais.

Durante a pandemia de covid-19, o déficit nominal ultrapassou R$ 1 trilhão em quatro meses: outubro e dezembro de 2020, além de janeiro e fevereiro de 2021. Naquele período, os entes federados aumentaram os gastos para mitigar os impactos negativos da crise sanitária.

Em junho de 2024, o déficit nominal foi de R$ 135,7 bilhões, apresentando uma ligeira melhora de R$ 2,5 bilhões em relação a maio deste ano, quando o déficit foi de R$ 138,3 bilhões.

Nos 12 meses até junho de 2024, o setor público consolidado gastou R$ 835,7 bilhões (7,48% do PIB) com o pagamento de juros da dívida, um aumento significativo em relação aos R$ 638,1 bilhões (6,06% do PIB) pagos nos 12 meses até junho de 2023. Em junho de 2024, os juros da dívida totalizaram R$ 94,9 bilhões, comparados a R$ 40,7 bilhões no mesmo mês de 2023.

Os dados revelam uma deterioração contínua nas contas públicas, com o déficit nominal atingindo níveis recordes. O aumento dos gastos com juros da dívida é um dos principais fatores que contribuem para essa situação, refletindo as dificuldades enfrentadas pelo setor público em equilibrar suas finanças.

A melhora marginal no déficit de junho em comparação a maio deste ano é um sinal positivo, mas insuficiente para reverter a tendência de crescimento do déficit nominal. A sustentabilidade fiscal continua sendo um desafio crítico para o Brasil, exigindo medidas de ajuste que possam estabilizar a dívida pública e promover um ambiente econômico mais saudável.

Hora Brasilia



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