Logo após o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), no inicio da madrugada desta segunda-feira (29/07/2024), ter anunciado a vitória de Nicolás Maduro, a posição se manifestou em sentido contrário afirmando que o vencedor das eleições foi o candidato Edmundo González Urrutia. Maria Corina Machado, líder oposicionista assim se manifestou:
"Hoje teremos dizer a todos os venezuelanos e ao mundo inteiro que a Venezuela tem um novo presidente eleito e é Edmundo González Urrutia. Já ganhamos e todo mundo já sabe. Isso tem sido algo tão grande e avassalador que ganhamos em todos os cantos do país, todas as cidades do país, em todos os estados do país". Ouça-a:
No mesmo pronunciamento Corina também afirmou:
“Sabemos o que aconteceu hoje. Neste momento temos mais de 40% das atas. Estamos recebendo todas as atas que o CNE transmitiu e todas as informações coincidem que Edmundo recebeu 70% dos votos e Maduro 30% dos votos, esse é a verdade. E essa é a eleição com a maior margem de vitória. Parabéns Edmundo.”
“Quando digo que quando todo mundo sabe o que aconteceu aqui, me refiro ao próprio regime”, acrescentou a opositora. “Eles sabem o que pretendem fazer. Isso sabe toda a comunidade internacional, até mesmo os aliados. Todos sabem que os venezuelanos votaram por uma mudança.”
“Quero pedir a cada um dos nossos mesários e fiscais que daí ninguém sai, e peço a toda a comunidade da Venezuela que vá em família acompanhar a apuração em todos os centros de votação”, pediu María Corina. “Seguimos registrando a vitória de Edmundo González Urrutia em toda parte de Venezuela e é avassaladora.”
Nas redes sociais circula uma foto de técnico de informática do CNE quem mostram telas de computadores com os gráficos dos resultados apurados nos estados. Nele são claramente visíveis a vantagem de Urrutia (cor azul) sobre Maduro (cor vermelha), corroborando o que disse Maria Corina.
Após essa divulgação diversas manifestações de autoridades estrangeiras não reconhecendo esses resultados foram publicadas, três delas aqui.
Em conjunto, o comunicado abaixo dos chanceleres (ministros de relações exteriores) da Argentina, Costa Rica, Equador, Guatemala, Panamá, Paraguai, peru, República Dominicana e Uruguai.