Durante o evento, Maduro elogiou o processo eleitoral venezuelano que, conforme suas palavras, executa 16 auditorias, abrangendo uma análise em tempo real em 54% das urnas. Com base nisso, ele desafiou o sistema de outros países.
“Em que outra parte do mundo fazem isso?”, indagou Maduro. “Nos Estados Unidos? O sistema eleitoral é auditável? No Brasil? Não auditam nem uma ata. Na Colômbia? Não auditam nem uma ata.”
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Assim que o ditador da Venezuela expressou críticas ao sistema eleitoral brasileiro, uma parcela da imprensa tradicional lançou uma série de críticas. A mídia começou a apresentar Maduro, agora, como um político de “extrema direita”. O chavista até é comparado ao ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL).
Na quarta-feira, dia 24, Raquel Landim, colunista de política e economia do UOL, publicou um artigo cujo título era: “É inadmissível tolerar fala bolsonarista de Maduro sobre eleições no Brasil”.
“Maduro disse que as urnas brasileiras não são auditáveis, dando margem a questionamentos sobre os resultados das eleições”, escreveu a jornalista. “É exatamente o mesmo argumento usado pelos bolsonaristas.”
O artigo gerou bastante discussão nas redes sociais. No entanto, não foi com elogios. Políticos conservadores questionaram a argumentação apresentada por Raquel Landim. Bolsonaro, por outro lado, adotou um tom mais irônico: “Maduro is my friend kkkkkkkk”.