Antônio Passos, era uma pessoa também muito extrovertida na nossa cidade.
Com certeza, fez parte do time das pessoas virtuosas, além de solidário e humano. Antônio era também um dos mais humorado piancoenses.
Me contou ele, que num determinado dia resolveu ir a João Pessoa pela primeira
vez.
Então foi questionado por algumas pessoas, que disseram na época que ele ia ser
roubado pelos taxistas quando chegasse na capital, Antônio ia se hospedar na
casa do seu cunhado Antônio Gomes, que ficava no jardim 13 de maio,
Chegando em João Pessoa, desceu do
ônibus na Rodoviária procurou o táxi mais luxuoso, o mais novo, um opala de
Luxo, que brilhava por fora qual um espelho e por dentro nem se fala.
Entregou o endereço e rápido estava no destino. Pagou a conta.
Quando voltou para Piancó, as mesmas pessoas perguntaram quanto ele teria pago
na corrida até a casa de Gomes Neto, já que as pessoas já tinham ido até lá e
sabia do preço, Antônio Passos respondeu que pagou apenas 7 mil cruzeiros. Não
pode, nós que conhecemos o trajeto pagamos 20 da última vez que fomos lá.
Como foi isso? Perguntaram-no. Eu entreguei o endereço ao taxista e
disse: vá ligeiro que eu estou com uma caganeira lascada, se você demorar eu
vou cagar o seu carro todo.
Daí por diante ficou por conta dele, não respeitou sinal, contra mão, nada.
Tavinho Sá Leitão.
Sr. Antônio meu grande amigo e companheiro de trabalho, homem honrado e humilde. Grandes saudades.
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