Nas minhas recordações de criança em Piancó, o banho de rio foi a que mais representou a doçura e a ingenuidade da minha infância....

Eu me esbaldava de felicidade com aquela alegria, e o destemor.

Não me canso de pensar nas cenas infantis com meus amigos da época todos da rua velha.

Na temporada de rio cheio, era uma grande retomada da vida e do convívio social com os amigos todos ainda crianças.

Era bom quando tocava no fundo do rio, daquela areia movediça e barrenta, e também muito travessa, nadando entre as pedras rolantes na correnteza amena, fazendo diversas repetições. Ali, a liberdade ara experimentada ao ar livre

Eu era muito feliz e somente hoje sei como fui feliz quando criança, eu queria muito repetir o banho da infância, mas agora sob outra ótica: do outro lado, o lado de quem é responsável por alguém.

É por isso que não é a mesma coisa da infância... é por isso que infância é infância!!!! Só quem teve sabe como é!!!

Só para lembrar de alguns dos amigos que participavam comigo dessa alegria, poderemos citar: Paulo Montenegro, Lula, Sapecado, Chagas Mele, Tobias, Nego Zé, Sola, Ananias, Toinho de Djalma, Bertoldo, Protasio, Gervasio, Francisco Trindade, “ Nunfi”, Valdinho Ventura, e tantos outros que no momento não lembro, mas que em breve estarei citando aqui.

Tavinho Sá Leitão.